sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Moeda de 50 centavos com erro

Moeda com o erro
Entenda o erro: O Banco Central divulgou no dia 20 de dezembro de 2012 as regras para troca de moedas de 50 centavos impressas com o valor errado. Nelas, em vez da inscrição "50 centavos" na face, foi impresso "5 centavos". Apesar disso, a moeda com falha se parece muito com a original, pois são feitas de aço inoxidável, como todas as outras de 50 centavos, e não de cobre, como as de 5 - por isso, possuem o mesmo tamanho, peso e cor das moedas impressas corretamente. Além disso, no verso, está a imagem do Barão de Rio Branco, que consta das moedas de 50 centavos, e não a de Tiradentes, que figura nas de 5. Veja o modelo abaixo:

A inscrição de "5 centavos" ao invés de 50

"Por falha de produção fabril na Casa da Moeda do Brasil, podem ter entrado em circulação moedas de 50 centavos que apresentam (...) a denominação 5 centavos", diz a instituição. "Em razão desse problema de fabricação, essas moedas não têm curso legal." Segundo a Casa da Moeda, até 40.000 moedas podem apresentar o defeito, o que equivale a duas horas de produção de um único equipamento. O defeito foi descoberto depois que uma moeda errada foi recebida como troco na cidade do Rio de Janeiro. Exame pericial concluiu tratar-se de defeito de fabricação.

Como trocar: Segundo o BC, todas as instituições financeiras deverão efetuar a troca dessas moedas de imediato, quando solicitado por qualquer pessoa, por valor equivalente a 50 centavos por unidade. Os bancos devem encaminhá-las, posteriormente, ao Departamento do Meio Circulante do BC para fins de ressarcimento. Não há prazo para a operação - o BC afirma que, enquanto houver moedas erradas em circulação, a troca pode ser feita.
Fonte: Veja

sábado, 22 de dezembro de 2012

100 Réis (1884)

Bandeira do Brasil Imperial
Abolição da Escravidão: Desde 1850 o Império Brasileiro tem iniciado um processo que levou ao fim da escravidão em 1888. Em 1850, o tráfico de escravos foi proibido pela lei Eusébio de Queirós. Em 1871 a Lei do Ventre Livre "garantiu" que os nascidos após 20 de setembro de 1871 seriam livres, mas como as crianças eram dependentes de suas mães ainda escravas, elas se tornaram algo como "escravas libertas". Em 1885 foi promulgada a lei Saraiva-Cotegipe, mais conhecida como Lei dos Sexagenários, onde os escravos, ao completarem 65 anos seriam libertados. Em 1888, a princesa regente Isabel de Bragança sancionou em 13 de maio de 1888 a lei áurea que pôs fim a um longo período de escravidão. O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir completamente a escravatura. O último país a extinguir a escravidão foi a Mauritânia em 1981. Veja o exemplar abaixo:

Reverso (acervo pessoal)
Anverso (acervo pessoal)
Princesa Isabel
Descrição: O exemplar abaixo mostra, em seu reverso, a inscrição de valor (100 RÉIS) e uma citação do decreto nº 1817 de 3 de setembro de 1870. O reverso mostra o Brasão Imperial ladeado pela inscrição "IMPÉRIO DO BRAZIL" e o ano de cunhagem (1884).

Decreto nº 1817: Em 2 de maio de 1870, através da Ordem nº 123, é providenciada a substituição das antigas moedas de cobre pelas de bronze. O Decreto n° 1.817, de 3 de setembro de 1870, autoriou a cunhagem das moedas de $50, $100 e $200 de uma liga composta de 25% de níquel e de 75% de cobre, respectivamente pesando 7, 10 e 15 gramas; e de prata de $500, 1$000 e 2$000 com o título de 917 milésimos, e pesos respectivos de 6,37, 12,75 e 25,5 gramas; desmonetiza todas as moedas de prata com o título de 0,900 milésimos e todos os $200 emitidas até então; também foi determinado que as moedas de níquel fossem fabricadas na Casa da Moeda da Bélgica, assim como na Casa da Moeda do Império.

Brasão Imperial
Brasão Imperial: O brasão mantinha diversos elementos lusitanos, denotando o vínculo histórico que ainda se reconhecia com a antiga metrópole. A esfera armilar, utilizada desde o século XVII no estandarte pessoal dos príncipes do Brasil, foi mantida como emblema do País. A cruz da Ordem de Cristo, que já encimava o dístico da antiga bandeira principesca, foi mantida por trás da esfera. Em verdade, a combinação da cruz da Ordem de Cristo sob a esfera armilar já vinha sendo usada no Brasil desde, pelo menos, 1700, no anverso das moedas cunhadas em Salvador, quando a colônia foi elevada a principado. O brasão é suportado por um ramo de cana-de-açúcar à destra e de fumo à sinistra, atados ao pé por um dragão (timbre da casa de Bragança). Anos mais tarde, já por volta de 1870, D. Pedro II resolveu efetuar pequena alteração no brasão imperial – a adição da vigésima estrela, ato que careceu de instrumentação jurídica formal. Refletia a realidade territorial de então, a perda da Cisplatina, compensada pela criação de duas novas províncias: a do Amazonas, em 1850, originada da subdivisão do Grão-Pará em Amazonas e Pará, e a do Paraná, em 1853, a partir de seu desmembramento da província de São Paulo.

sábado, 1 de dezembro de 2012

1 Cruzeiro (1980)

Moeda de 1 Cruzeiro
Presidente Figueiredo
História: Com a escolha do general João Baptista de Oliveira Figueiredo para governar o país, ficou assegurada a continuidade do processo de abertura política. Apontado pelo presidente Ernesto Geisel como seu sucessor em 31 de dezembro de 1977, Figueiredo foi eleito Presidente da República pelo Colégio Eleitoral em 15 de outubro de 1978 como candidato da ARENA pelo escore de 355 votos contra 266 dados ao General Euler Bentes Monteiro do MDB. O mandato presidencial de Figueiredo durou seis anos e encerrou 21 anos de ditadura militar no Brasil. Ao longo do governo Figueiredo, a ditadura militar perdeu legitimidade social e sofreu desgaste politico. Mas ainda assim houve ameaças de retrocesso devido à radicalização de setores das Forças Armadas que tentaram barrar o processo de redemocratização. Militares radicais ligados ao aparato de repressão política promoveram atos terroristas com objetivo de desestabilizar o governo e amedrontar a sociedade. O presidente Figueiredo, porém, teve condições de conter o radicalismo militar e encaminhar a transição da ditadura para o regime democrático. Veja o exemplar abaixo:

Reverso (acervo pessoal)
Anverso (acervo pessoal)

Zimbo
Descrição: O exemplar abaixo mostra, em seu reverso, o valor facial (1 CRUZEIRO), o ano de cunhagem (1980) e micro caracteres do Banco Central e o Zimbo (veja detalhes abaixo), concha utilizada como moeda durante parte dos séculos XVI e XVII em algumas regiões do Nordeste do Brasil Colônia, como a Bahia e o Maranhão. O reverso mostra o dístico BRASIL e a cana-de-açúcar, de grande importância para a economia brasileira, pois desde meados das décadas de 1970 e 1980 é matéria prima para a produção do etanol, combustível menos poluente que os derivados de petróleo (gasolina e diesel). Parte da produção se destina a fabricação de açúcar e aguardente.

Detalhe dos microcaracteres

sábado, 24 de novembro de 2012

Moeda Comemorativa Ano Internacional das Cooperativas (2012)

Moeda Comemorativa
Exemplar: Cooperativismo é a doutrina que favorece a colaboração e a associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses, a fim de obter vantagens comuns em suas atividades econômicas. O associacionismo cooperativista tem por fundamento o progresso social da cooperação e do auxílio mútuo segundo o qual aqueles que se encontram na mesma situação desvantajosa de competição conseguem, pela soma de esforços, garantir a sobrevivência. Como fato econômico, o cooperativismo atua no sentido de reduzir os custos de produção, obter melhores condições de prazo e preço, edificar instalações de uso comum, enfim, interferir no sistema em vigor à procura de alternativas a seus métodos e soluções. A Organização das Nações Unidas – ONU instituiu o ano de 2012 como Ano Internacional das Cooperativas. A fim de contribuir com a iniciativa, e por reconhecer o cooperativismo como instrumento de desenvolvimento socioeconômico, em 26 de outubro de 2012, o Banco Central do Brasil lançou esta moeda comemorativa em prata. Veja o exemplar abaixo:

Reverso
Anverso
Descrição: A moeda apresenta, no anverso, a logomarca oficial do evento, circundada pela legenda “Ano Internacional das Cooperativas” e pela era (2012). O reverso apresenta ilustração do globo terrestre sustentado por três pares de mãos, em alusão ao trabalho cooperativo. Completam a composição o slogan oficial do evento – “Cooperativas constroem um mundo melhor” –, o valor de face (5 reais) e a legenda “Brasil”.

Logomarca comemorativa

sábado, 17 de novembro de 2012

One Dollar (2007) - Austrália

Bandeira da Austrália
História: A Austrália, ou Comunidade da Austrália (veja localização), é um país do Hemisfério Sul localizado na Oceania. Até o século XVIII, quando teve início a colonização europeia, a região era habitada por 250 nações aborígenes. Em 1770, a Austrália foi oficialmente colonizada. O aumento da população fez com que surgissem seis colônias com governos estabelecidos. Essa situação mudou em 1º de janeiro de 1901, quando as seis colônias formaram uma federação: a Comunidade da Austrália  O nome do país deriva do latim "Terra Australis Incognita" ou Terra Desconhecida do Sul. Veja o exemplar abaixo:

Reverso (acervo pessoal)
Anverso (acervo pessoal)
Descrição: O exemplar abaixo mostra, em seu reverso a inscrição "APEC AUSTRALIA 2007", o valor facial (ONE DOLLAR) e a logomarca do encontro. O reverso mostra a efígie da Rainha Elizabeth II e as inscrições "ELIZABETH II", "AUSTRALIA" e o ano de cunhagem (2007).

Logomarca do encontro em 2007
APEC 2007: A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC) foi fundada em 1989 na Austrália, cujo principal objetivo é a criação de uma área de livre comércio entre os países membros e Hong Kong. Os integrantes da APEC são: Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Indonésia, Japão, Coreia do Sul, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Filipinas, Rússia, Cingapura, Tailândia Vietnã e Estados Unidos, além de Taiwan (Formosa) e Hong Kong. A APEC é o principal fórum que proporciona o crescimento econômico, a cooperação, o comércio e o investimento na região Ásia-Pacífico. As decisões nesse bloco são tomadas por consenso, a APEC não apresenta um tratado de obrigações para os seus participantes. Um dos principais objetivos da APEC é a redução das tarifas e outras barreiras comerciais em toda a região Ásia-Pacífico, proporcionando eficientes economias nacionais e aumentando as exportações. Esse fato ajuda no crescimento econômico, gera empregos e oferece maiores oportunidades para o comércio internacional e a realização de novos investimentos.

Rainha Elizabeth II em 2007
Personagem: Elizabeth Alexandra Mary (1926 - ), também conhecida como Elizabeth II, é a monarca e chefe de estado do Reino Unido da Grã Bretanha e da Irlanda do Norte, Antígua e Barbuda, Austrália, Bahamas, Barbados, Belize, Canadá, Granada, Jamaica, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, São Cristóvão e Névis, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Ilhas Salomão e Tuvalu. É também chefe da comunidade Britânica e governante suprema da Igreja Anglicana. Seu reinado acontece desde 6 de fevereiro de 1952, com a morte de seu pai George VI. Após sua coroação, foi a primeira monarca a visitar Austrália e Nova Zelândia. Presenciou alguns escândalos, principalmente sobre o conturbado casamento entre seu filho, o príncipe Charles e Diana. Como trineta da Rainha Vitória, a Rainha Isabel tem parentesco com chefes de Estados da maioria das casas reais da Europa e com os Imperadores do Brasil. Ela é prima de Alberto II da Bélgica, Harald V da Noruega, Juan Carlos I da Espanha e Carlos XVI Gustavo da Suécia, também como os antigos reis Constantino II da Grécia e Miguel da Romênia, além das antigas casas reais da Prússia/Alemanha e Rússia.

Símbolo da APEC

PS: Parte desse texto se encontra em outras postagens sobre a Austrália.

sábado, 10 de novembro de 2012

Quarter Dollar (2000) - Estados Unidos (Carolina do Sul)

Bandeira da Carolina do Sul
Carolina do Sul: Um dos 50 estados dos Estados Unidos e se localiza na região sudeste (veja localização). Juntamente com a Carolina do Norte, a Carolina do Sul fez parte da colônia britânica “Carolina”, nome dado em homenagem ao Rei Carlos II da Inglaterra. No entanto, em 1712 ocorreu a separação das colônias. Nessa região ocorreram importantes batalhas no período da Revolução Americana, em 1776. Após a independência dos Estados Unidos, a Carolina do Sul foi elevada à categoria de Estado em 23 de maio de 1788, se transformando no oitavo Estado americano. O estado da Carolina do Sul é conhecido pelo codinome The Palmetto State (O Estado da Palmeira); uma referência à abundância de palmeiras na região. Embora o Estado possua uma pequena extensão territorial, é um dos grandes produtores de têxteis dos Estados Unidos, além de ser o segundo maior produtor de Tabaco do país. Por isso, a manufatura destes produtos é a principal fonte de renda da Carolina do Sul. Entre outras importantes fontes de riqueza para o Estado, podemos citar o comércio; a prestação de serviços financeiros, pessoais e imobiliários; e a agropecuária. Veja o exemplar abaixo:


Reverso (acervo pessoal)
Anverso (acervo pessoal)
Carriça da Carolina
Descrição: O exemplar mostra, em seu reverso, o nome do estado (SOUTH CAROLINA), o ano de fundação (1788), o ano de cunhagem (2000), uma representação da Carriça da Carolina (Thryothorus Ludovicianus), uma palmeira e o mapa do estado, bem com o apelido dado à Carolina do Sul (THE PALMETTO STATE). Há ainda o ano de cunhagem e a inscrição em latim comum a todas as moedas estadunidenses "E PLURIBUS UNUM" (De todos, um). O reverso mostra a efígie do em-presidente George Washington (leia mais) e as inscrições "UNITED STATES OF AMERICA" (Estados Unidos da América), "QUARTER DOLLAR" (Um quarto de dólar, ou 25 centavos), "IN GOD WE TRUST" (Nós confiamos em Deus) e "LIBERTY" (Liberdade).

Palmeira símbolo da Carolina do Sul

domingo, 4 de novembro de 2012

Cinco Mil Cruzeiros Reais (1993)

Cédula do Gaúcho
História: O cruzeiro real (CR$) foi o padrão monetário no Brasil entre 1º de agosto de 1993 a 30 de junho de 1994. As altas taxas de inflação que marcaram o ano de 1993 levaram o governo Itamar Franco a editar a medida provisória que criou o cruzeiro real, equivalente a mil cruzeiros. Não foram emitidas moedas com valores em centavos nesta moeda, sendo que se consideravam como centavos as cédulas e moedas do padrão anterior na razão de 10 "cruzeiros" por centavo. A grande novidade na linguagem visual das cédulas do CRUZEIRO REAL, período de 1993/94, foi na utilização dos tipos humanos regionais, caracterizadas por seus elementos específicos (aspectos urbanos, atividades e instrumentos de uso). A temática escolhida para ser trabalhada e estampada foi a do Gaúcho. Veja o exemplar abaixo:

Reverso
Reverso
Detalhe do gaúcho
Exemplar: A cédula mostra, em seu anverso, a efígie de "gaúcho", ladeada por painel que retrata, em visão simultânea, a fachada e o interior das ruínas da Igreja de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul (veja localização), construída pelos jesuítas na primeira metade do século XVII. O anverso mostra o painel apresentando cena do "gaúcho" manejando o laço, na captura do gado. Sob as legendas da margem inferior, reproduções de acessórios típicos que o gaúcho usa em sua lida diária: boleadeira, relho, guampa e esporas.

Gaúcho: O gaúcho é um termo dado às pessoas que são ligadas à atividade pecuária em regiões de campos do vale do Rio da Prata e nos pampas, no sul do Brasil. É descendente de espanhóis, indígenas, portugueses e africanos. Suas principais características são o modo de vida pastoril e uma cultura própria, originária de tradições ibéricas e indígenas. Na Argentina e no Uruguai, a figura do Gaúcho é bem conhecida. O termo “gaúcho” é usado como gentílico para os habitantes do Rio Grande do Sul.

Ruínas da Igreja de São Miguel das Missões

Ps: Veja as demais cédulas do Cruzeiro Real.
Fonte: Banco Central e Wikipédia

sábado, 27 de outubro de 2012

5 Pesos (1961) - Argentina

Bandeira da Argentina
História: a República Argentina (veja localização) é o segundo maior país da América do Sul, com quase 2,8 milhões de km². Seu sistema de governo é a República Presidencialista. Possui um bom desenvolvimento econômico e é grande potência econômica na região. Nas últimas décadas houve uma disputa pelas ilhas Malvinas (Falkland), que culminou em um conflito ocorrido no ano de 1982 contra a Inglaterra, com derrota argentina. O nome do país vem da nomenclatura em latim para prata Argentum. O termo Argentina era originalmente aplicado para descrever também as regiões do Paraguai, Uruguai e parte do Rio Grande do Sul. Vale lembrar a rivalidade com o Brasil, principalmente no futebol. Veja o exemplar abaixo:
Reverso (acervo pessoal)
Anverso (acervo pessoal)
Descrição: O exemplar mostra, em seu reverso o valor facial (5 PESOS) e o ano de cunhagem 1961 ladeados por duas coroas de louros. O anverso mostra a inscrição REPUBLICA ARGENTINA e a Fragata Sarmiento.


Fragata Sarmiento
Fragata Sarmiento: A ARA Presidente Sarmiento é uma embarcação de aço e bronze construída na Inglaterra com o propósito de treinar a marinha argentina. Realizou 39 viagens de volta ao mundo, percorrendo 1,1 milhão de milhas náuticas, o equivalente a dois milhões de km, em missões de paz. Em 18 de junho de 1962 foi declarado Patrimônio Histórico Nacional e em 1964 se transformou em um museu. No seu interior estão objetos interessantes: uma pedra que pertencia à Grande Muralha da China, o corpo embalsamado de um cachorro da Terra Nova e uma bandeira argentina costurada em Xangai. Atualmente a fragata está ancorada na Doca III de Puerto Madero em Buenos Aires.

PS: Parte desse texto está presente em outras postagens sobre a Argentina.


Fonte: Wikipédia

sábado, 20 de outubro de 2012

1 Cruzeiro (1972) - Sesquicentenário (150 Anos) da Independência

Moeda Comemorativa
Em 1972, no ato da comemoração do sesquicentenário da independência do Brasil (150 anos), o governo iniciou uma série de festividades. A celebração mais importante foi o traslado dos restos mortais de D. Pedro I – embora seu coração tenha ficado na Igreja da Lapa em Porto – ao Monumento à Independência (veja localização), que se localiza em São Paulo às margens do Riacho do Ipiranga, onde foi proclamada a independência do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves em 7 de setembro de 1822. O museu foi inaugurado em 1922, nas comemorações do centenário. A cripta está instalada em uma capela aonde repousam as imperatrizes D. Leopoldina de Habsburgo e D. Amélia de Leuchtenberg, primeira e segunda esposas respectivamente. Veja o exemplar abaixo.

Reverso (acervo pessoal)
Anverso (acervo pessoal)
Selo Comemorativo
Descrição: A moeda mostra, em seu reverso, o mapa do Brasil com uma luz resplandecendo de seu centro e o valor facial (1 CRUZEIRO). O anverso mostra as efígies do imperador D. Pedro I e do então presidente da República Emílio Garrastazu Médici, o ano de cunhagem representado no selo comemorativo. A borda da moeda tem a inscrição “SESQUICENTENÁRIO DA INDEPEDÊNCIA”.

Propaganda Nacionalista
Presidente Médici
Presidente Médici: Emílio Garrastazu Médici (1905 - 1985) foi presidente do Brasil entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974. No ato de sua posse, exigiu que o Congresso Nacional fosse reaberto. Em seu governo, a repressão e a tortura chegaram ao auge. Os “porões da ditadura” passaram a trabalhar com o aval do Estado e assassinatos e torturas eram promovidos em delegacias e presídios. As guerrilhas foram reprimidas e apenas a Guerrilha do Araguaia resistiu (até 1975). A imprensa foi fortemente controlada, o que impossibilitava qualquer denúncia contra as arbitrariedades do governo. Esse período foi marcado por forte propaganda nacionalista, onde os meios de comunicação mostravam uma visão positiva do país com palavras de ordem como “Brasil, ame-o ou deixe-o”. O sucesso da propaganda se deu graças a medidas econômicas promovidas pelo ministro Delfim Neto, que levou o Brasil a ter índices de crescimento econômico superiores a 10% ao ano. Era o milagre econômico. Nessa época foram realizadas grandes obras como a Transamazônica, a Ponte Rio Niterói e a Usina de Itaipu. O período de desenvolvimento foi curto, pois a crise do petróleo no Oriente Médio em 1973, pôs fim à euforia econômica.

D. Pedro I
D. Pedro I: Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (1798 - 1834) foi o primeiro Imperador do Brasil e considerado o heroi da independência. Chegou ao Brasil juntamente com a família real, com destaque para seus pais (o príncipe regente de Portugal D. João VI e a princesa Carlota Joaquina) e sua avó a rainha D. Maria I (a louca). No Brasil se casou com a Princesa Leopoldina e, após a morte da esposa com D. Amélia. Colecionava amantes, mas a sua preferida era certamente Domitila de Castro, que em 1826 recebeu o título de Marquesa de Santos. O reinado de D. Pedro, após a independência do Brasil em 1822, foi marcado pela primeira constituição (de 1824), pela perda da Cisplatina (atual Uruguai). Abdicou ao trono brasileiro em favor de seu filho Pedro de Alcântara, com apenas cinco anos, para que sua filha mais velha, Maria da Glória, se tornasse Rainha de Portugal. Ao todo teve 18 filhos oficiais. Faleceu aos 35 anos de tuberculose na mesma cama em que nasceu, no Palácio de Queluz, em Lisboa. Em 1972, na comemoração do sesquicentenário da independência, seus restos mortais foram trazidos para São Paulo e repousam no Museu do Ipiranga.

Monumento à Independência em São Paulo

sábado, 13 de outubro de 2012

25 Piastras (1961) - Líbano

Bandeira do Líbano 
História: A República do Líbano (الجمهورية اللبناني) é um país da Ásia Meridional (veja localização). A ocupação humana na região tem registros de aproximadamente 7 mil anos. O Líbano é o berço da civilização fenícia. No século I a região foi anexada ao Império Romano. No século VII foi conquistada pelos árabes, motivo do idioma e da religião islâmica. Durante a Idade Média foi disputada nas cruzadas, entre cristãos e muçulmanos até que em 1516 a região foi conquistada pelo Império Otomano. O fim da Primeira Guerra Mundial trouxe consigo o fim do domínio otomano. O Líbano foi colocado sob domínio francês até 1926 quando a República Libanesa foi criada. A moeda corrente do Líbano é a libra libanesa, que é dividida em 100 piastras. Veja o exemplar abaixo:

Reverso (acervo pessoal)
Anverso (acervo pessoal)
Descrição: O exemplar mostra, em seu reverso, o valor facial (25 PIASTRES) no alfabeto romano é árabe 25 (۲۵)e piastras (قرشا) em uma grinalda e o ano de cunhagem (1961 e ۱۹۶۱). O reverso mostra um Cedro-do-Líbano, árvore presente na bandeira libanesa e a inscrição, em francês, REBUBLIQUE LIBANAISE (República Libanesa) e o seu equivalente em árabe (الجمهورية اللبنانية).

Cedro-do-Líbano
Cedro-do-Líbano: é uma árvore conífera, majestosa, nativa das montanhas da região mediterrânica, no Líbano, Síria Ocidental, Turquia centro-meridional e Chipre. Algumas variedades consideradas como espécies distintas por alguns autores ocorrem a sudoeste da Turquia e nas montanhas do norte de Marrocos e da Argélia, no noroeste africano. Sua importância é tão grande no Oriente Médio que é citada 75 vezes na Bíblia. É o símbolo nacional do Líbano, onde representa força e imortalidade e é ostentado na bandeira nacional. Foi ainda o símbolo da Revolução dos cedros, além de ser adotado como insígnia de diversos partidos políticos do Líbano. Atualmente se encontra em risco de extinção.


sábado, 6 de outubro de 2012

10 Soles de Oro (1976) - Peru

Bandeira do Peru
História: A República do Peru (veja localização) é um país sul-americano, com 1,2 milhão de km². É uma república presidencialista democrática e seu idioma oficial é o espanhol. A região é habitada desde 10000 a.C. No século XV surge o império Inca, um poderoso Estado que, em um século, formou o maior império da América pré-colombiana. Em 1532, aventureiros espanhóis, liderados por Francisco Pizarro derrotaram, capturaram e executaram o imperador inca Atahualpa. Dez anos depois, a Coroa Espanhola cria o Vice-Reino do Peru, que tinha como principal atividade econômica a mineração feita com o trabalho forçado indígena. Sua independência foi declarada em 28 de julho de 1821, graças às campanhas militares promovidas por José de San Martim e Simon Bolivar. No século XX, o Peru passou por um Regime Militar. Na década de 1990, o governo de Alberto Fujimori, buscou lutar para consolidar a democracia, no entanto, denúncias de autoritarismo e corrupção forçaram sua renúncia. Desde então o país tenta lutar contra a corrupção, enquanto mantém bons índices econômicos desde 2006. Veja o exemplar abaixo:

Reverso (acervo pessoal)
Anverso (acervo pessoal)



Túpac Amuru II
Descrição: O exemplar mostra, em seu reverso, a figura de Túpac Amaru e a inscrição de valor (10 SOLES DE ORO). O anverso mostra o Brasão de Armas peruano, o ano de cunhagem (1976) e a inscrição "BANCO CENTRAL DE RESERVA DEL PERU".


Personagem: Túpac Amaru II foi um líder indígena peruano que conduziu a maior rebelião anticolonial da América no século XVIII, conhecida como Grande Rebelião. A revolta ocorreu nos vice reinos do Rio da Prata (atual Argentina) e do Peru e teve início com a execução do corregedor Antonio de Arriaga. A revolução não alcançou sucesso, mas Túpac se tornou uma figura mítica, que inspirou diversos movimentos pela independência do Peru e pelos direitos dos indígenas. Foi preso, julgado e executado em uma tentativa frustrada de desmembramento (veja mais) e em seguida decapitado em 18 de maio de 1781. Seu nome foi dado a um grupo guerrilheiro peruano fundado em 1984, o Movimiento Revolicionario Túpac Amaru (MRTA).

Brasão de Armas do Peru
Brasão de Armas: O Brasão foi criado em 1825, quando Simón Bolivar e o Congresso Constituinte definiram os símbolos nacionais. Foi projetado pelos congressistas José Gregório Paredes e Francisco Javier Cortés. A descrição oficial afirma que: "As armas da Nação peruana são compostas por um escudo dividido em três campos (forma polonesa), uma luz azul, para a esquerda, que irá ter a uma vicuña olhando para dentro; outro branco, à direita, onde uma árvore cinchona está localizada; e outro, de cor vermelha, em baixo, com uma cornucópia derramando moedas, significando com estes símbolos, o richnesses do Peru, nos três reinos naturais. A blindagem tem uma crista Civic Crown plana; e escoltados de cada lado por uma bandeira e padrão de cores nacionais". Em 1950 houve algumas pequenas alterações em sua proporção.

PS: Parte desse texto se encontra em outras postagens sobre o Peru.
Fonte: Wikipédia
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