sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Moeda de 50 centavos com erro

Moeda com o erro
Entenda o erro: O Banco Central divulgou no dia 20 de dezembro de 2012 as regras para troca de moedas de 50 centavos impressas com o valor errado. Nelas, em vez da inscrição "50 centavos" na face, foi impresso "5 centavos". Apesar disso, a moeda com falha se parece muito com a original, pois são feitas de aço inoxidável, como todas as outras de 50 centavos, e não de cobre, como as de 5 - por isso, possuem o mesmo tamanho, peso e cor das moedas impressas corretamente. Além disso, no verso, está a imagem do Barão de Rio Branco, que consta das moedas de 50 centavos, e não a de Tiradentes, que figura nas de 5. Veja o modelo abaixo:

A inscrição de "5 centavos" ao invés de 50

"Por falha de produção fabril na Casa da Moeda do Brasil, podem ter entrado em circulação moedas de 50 centavos que apresentam (...) a denominação 5 centavos", diz a instituição. "Em razão desse problema de fabricação, essas moedas não têm curso legal." Segundo a Casa da Moeda, até 40.000 moedas podem apresentar o defeito, o que equivale a duas horas de produção de um único equipamento. O defeito foi descoberto depois que uma moeda errada foi recebida como troco na cidade do Rio de Janeiro. Exame pericial concluiu tratar-se de defeito de fabricação.

Como trocar: Segundo o BC, todas as instituições financeiras deverão efetuar a troca dessas moedas de imediato, quando solicitado por qualquer pessoa, por valor equivalente a 50 centavos por unidade. Os bancos devem encaminhá-las, posteriormente, ao Departamento do Meio Circulante do BC para fins de ressarcimento. Não há prazo para a operação - o BC afirma que, enquanto houver moedas erradas em circulação, a troca pode ser feita.
Fonte: Veja

sábado, 22 de dezembro de 2012

100 Réis (1884)

Bandeira do Brasil Imperial
Abolição da Escravidão: Desde 1850 o Império Brasileiro tem iniciado um processo que levou ao fim da escravidão em 1888. Em 1850, o tráfico de escravos foi proibido pela lei Eusébio de Queirós. Em 1871 a Lei do Ventre Livre "garantiu" que os nascidos após 20 de setembro de 1871 seriam livres, mas como as crianças eram dependentes de suas mães ainda escravas, elas se tornaram algo como "escravas libertas". Em 1885 foi promulgada a lei Saraiva-Cotegipe, mais conhecida como Lei dos Sexagenários, onde os escravos, ao completarem 65 anos seriam libertados. Em 1888, a princesa regente Isabel de Bragança sancionou em 13 de maio de 1888 a lei áurea que pôs fim a um longo período de escravidão. O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir completamente a escravatura. O último país a extinguir a escravidão foi a Mauritânia em 1981. Veja o exemplar abaixo:

Reverso (acervo pessoal)
Anverso (acervo pessoal)
Princesa Isabel
Descrição: O exemplar abaixo mostra, em seu reverso, a inscrição de valor (100 RÉIS) e uma citação do decreto nº 1817 de 3 de setembro de 1870. O reverso mostra o Brasão Imperial ladeado pela inscrição "IMPÉRIO DO BRAZIL" e o ano de cunhagem (1884).

Decreto nº 1817: Em 2 de maio de 1870, através da Ordem nº 123, é providenciada a substituição das antigas moedas de cobre pelas de bronze. O Decreto n° 1.817, de 3 de setembro de 1870, autoriou a cunhagem das moedas de $50, $100 e $200 de uma liga composta de 25% de níquel e de 75% de cobre, respectivamente pesando 7, 10 e 15 gramas; e de prata de $500, 1$000 e 2$000 com o título de 917 milésimos, e pesos respectivos de 6,37, 12,75 e 25,5 gramas; desmonetiza todas as moedas de prata com o título de 0,900 milésimos e todos os $200 emitidas até então; também foi determinado que as moedas de níquel fossem fabricadas na Casa da Moeda da Bélgica, assim como na Casa da Moeda do Império.

Brasão Imperial
Brasão Imperial: O brasão mantinha diversos elementos lusitanos, denotando o vínculo histórico que ainda se reconhecia com a antiga metrópole. A esfera armilar, utilizada desde o século XVII no estandarte pessoal dos príncipes do Brasil, foi mantida como emblema do País. A cruz da Ordem de Cristo, que já encimava o dístico da antiga bandeira principesca, foi mantida por trás da esfera. Em verdade, a combinação da cruz da Ordem de Cristo sob a esfera armilar já vinha sendo usada no Brasil desde, pelo menos, 1700, no anverso das moedas cunhadas em Salvador, quando a colônia foi elevada a principado. O brasão é suportado por um ramo de cana-de-açúcar à destra e de fumo à sinistra, atados ao pé por um dragão (timbre da casa de Bragança). Anos mais tarde, já por volta de 1870, D. Pedro II resolveu efetuar pequena alteração no brasão imperial – a adição da vigésima estrela, ato que careceu de instrumentação jurídica formal. Refletia a realidade territorial de então, a perda da Cisplatina, compensada pela criação de duas novas províncias: a do Amazonas, em 1850, originada da subdivisão do Grão-Pará em Amazonas e Pará, e a do Paraná, em 1853, a partir de seu desmembramento da província de São Paulo.

sábado, 1 de dezembro de 2012

1 Cruzeiro (1980)

Moeda de 1 Cruzeiro
Presidente Figueiredo
História: Com a escolha do general João Baptista de Oliveira Figueiredo para governar o país, ficou assegurada a continuidade do processo de abertura política. Apontado pelo presidente Ernesto Geisel como seu sucessor em 31 de dezembro de 1977, Figueiredo foi eleito Presidente da República pelo Colégio Eleitoral em 15 de outubro de 1978 como candidato da ARENA pelo escore de 355 votos contra 266 dados ao General Euler Bentes Monteiro do MDB. O mandato presidencial de Figueiredo durou seis anos e encerrou 21 anos de ditadura militar no Brasil. Ao longo do governo Figueiredo, a ditadura militar perdeu legitimidade social e sofreu desgaste politico. Mas ainda assim houve ameaças de retrocesso devido à radicalização de setores das Forças Armadas que tentaram barrar o processo de redemocratização. Militares radicais ligados ao aparato de repressão política promoveram atos terroristas com objetivo de desestabilizar o governo e amedrontar a sociedade. O presidente Figueiredo, porém, teve condições de conter o radicalismo militar e encaminhar a transição da ditadura para o regime democrático. Veja o exemplar abaixo:

Reverso (acervo pessoal)
Anverso (acervo pessoal)

Zimbo
Descrição: O exemplar abaixo mostra, em seu reverso, o valor facial (1 CRUZEIRO), o ano de cunhagem (1980) e micro caracteres do Banco Central e o Zimbo (veja detalhes abaixo), concha utilizada como moeda durante parte dos séculos XVI e XVII em algumas regiões do Nordeste do Brasil Colônia, como a Bahia e o Maranhão. O reverso mostra o dístico BRASIL e a cana-de-açúcar, de grande importância para a economia brasileira, pois desde meados das décadas de 1970 e 1980 é matéria prima para a produção do etanol, combustível menos poluente que os derivados de petróleo (gasolina e diesel). Parte da produção se destina a fabricação de açúcar e aguardente.

Detalhe dos microcaracteres
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