Cédula Comemorativa |
Recentemente fiz uma postagem sobre a Cédula Comemorativa de 10 Reais. Ela foi impressa pela Casa da Moeda do Brasil em abril de 2000. A cédula foi projetada por Tereza Regina Barja Fidalgo, com trabalho gráfico de Marise Ferreira da Silva, em parceria com técnicos do Departamento do Meio Circulante do Banco Central do Brasil. As gravuras manuais, feitas por Mário Dittz Chaves e Cláudia Lopes Tolentino, foram baseadas em fotografias de Bruno Alves/Reflexo, Luiz Cavalcanti Damasceno, João Américo Peret e Nízio Fernandes. Então surgiu uma dúvida: quem são as pessoas representadas na cédula? Repare que o reverso da famosa cédula de plástico mostra 11 pessoas. Veja o exemplar e a resposta abaixo:
Reverso |
Anverso |
As cédulas tinham por objetivo representar o povo brasileiro e sua variedade étnica. As cédulas começaram a sair de circulação em 2006 e hoje em dia é muito difícil encontrá-las. Veja quem são as pessoas abaixo:
Rose Machado, moradora da cidade de Seropédica, no Rio de Janeiro, foi escolhida para representar a figura da “cabocla”. Então com 16 anos, Rose era a segunda opção para aparecer na cédula. Uma garota que morava à beira do rio Amazonas era a principal concorrente — mas ,com a dificuldade de ir até lá para conseguir a autorização de uso da imagem, a equipe preferiu ficar com a foto de Rose.
Representando o “homem do campo”, Cícero Lourenço da Silva foi o único fotografado a receber um cachê (800 reais). Natural de Bezerra (PE), na época da foto trabalhava como jardineiro em um condomínio de Atibaia, interior paulista. Ele emigrou para São Paulo em 1985, fugindo da seca nordestina.
O funcionário aposentado da Casa da Moeda Luiz Clóvis de Moura aparece na nota de 10 reais representando o “homem negro”.
Outro funcionário da Casa da Moeda foi escolhido para representar o “homem branco”: Amilton Monteiro Júnior. A escolha de vários trabalhadores da própria Casa da Moeda facilitou a questão dos direitos de imagem.Maria Crivella Ramos não era funcionária da Casa da Moeda, mas sobrinha de um. Na nota de 10 reais, ela representa a “mulher branca”.
A imagem de um casal de crianças negras que aparece na cédula foi retirada de um livro sobre o Quilombo dos Palmares. Não se sabe o nome delas.
Os dois índios que aparecem na nota de 10 reais fazem parte da Tribo dos Carajás. Esta imagem foi cedida pelo Museu do Índio, da Funai, que fica no Rio de Janeiro. A equipe do museu mantém um acervo audiovisual composto principalmente por documentos e fotos dos indígenas brasileiros.
Por último, o mestre-de-obras Ariosto Ribeiro Conceição, ao lado de sua vizinha, a menina Natália Guimarães dos Santos, compõem a imagem que representa a “família” na cédula. Na época, os dois moravam na cidade de Itaguaí (RJ), mas só se conheceram na hora da foto.
Fonte: Blog do Curioso
Opa amigo, bastante interessante a postagem, realmente não se mais essas cédulas, e elas tinham um problema: a tinta saia das cédulas. hehe
ResponderExcluirBacana a postagem.
Que legal, sempre tive curiosidade sobre as pessoas das notas rsrs
ResponderExcluirnunca mais vi uma cedula dessa, tenho a de 1 real
ResponderExcluirhttp://hrdoblush.blogspot.com.br/
Prefiro a atual!
ResponderExcluirMeu Deus, eu nunca havia reparado nessa nota e deixei passar todos esses detalhes, se eu lhe dizer nem mesmo me lembro dessas fotos você acredita?
ResponderExcluireu gostava muito do estilo dessa nota de 10 reais.
ResponderExcluirShow de bola *--*
ResponderExcluirFoi legal maaasss... como disse, ainda prefiro a atual hahaa
ResponderExcluirnem lembrava desses rostos
ResponderExcluirMuito interessante,tinha curiosidades aí que até então eu não sabia...
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e veja como.
quero que volte,pra eu levar ela pro mar,quando for surfar e depois comprar um rango.já usei ela assim,entrando no mar,com uma no bolso
ResponderExcluirmuita interessante o blog,bem criado
ResponderExcluirgostei da historia do dinheiro mais meu ramo é gastar ela mesmo hauahsua
Nossa. Que da hora, confesso que não sabia que as pessoas atrás dessas notas de 10 significavam a diversidade étnica presente em nosso país.
ResponderExcluirLegal saber disso.
E um detalhe é que eu nunca mais tive em posse essa nota de dez.
Muito interessante, sou morador de Seropédica, a mesma cidade de Rose Machado. Não sabia de muitos fatos apontados nessa matéria e gostei muito desse post. Pena que atualmente essa nota saiu de circulação, achei essa nota muito interessante por ser mais resistente a rasgos e a umidade. Ah e também parabenizo o blog, foi muito bem bolado.
ResponderExcluirBezerra não porra, o nome da cidade é bezerros!
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