terça-feira, 26 de abril de 2016

5000 Cruzeiros (1992) - Bicentenário da morte de Tiradentes

Moeda de 5000 Cruzeiros
Inconfidência Mineira: Também conhecido como Conjuração Mineira, foi um movimento separatista ocorrido em Minas Gerais em 1789. Seu principal objetivo era libertar o Brasil do domínio português. O Lema da Conjuração era "Liberdade, ainda que tardia". Desde o século XVI, Portugal cobrava um imposto que ficou conhecido como Quinto, isto é, 20% de todo o ouro extraído deveria ser pago à Coroa. Com o passar do tempo, Portugal passou a cobrar todo o imposto atrasado, o que ficou conhecido como Derrama. Mineradores se rebelaram e organizaram uma conspiração contra a Coroa, com a intenção de formar uma República. O movimento foi delatado por Joaquim Silvério dos Reis ao governador da província, em troca de perdão das dívidas. Os revoltosos foram todos presos e condenados ao exílio em colônias portuguesas na África, exceto o alferes Joaquim José da Silva Xavier, mais conhecido como Tiradentes, que foi condenado à morte e enforcado. Seu corpo foi esquartejado e colocado em postes. Sua casa foi destruída e o terreno salgado, para que nada mais nascesse no lugar. Na ocasião do bicentenário da morte de Tiradentes, o Banco Central emitiu uma moeda comemorativa. Veja o exemplar abaixo:
Reverso (acervo pessoal)
Anverso (acervo pessoal)
Descrição: O reverso mostra a inscrição do valor facial (5000 cruzeiros) sob a palavra BRASIL, ladeados por uma corda, que simboliza o enforcamento. O anverso mostra a efígie da suposta imagem do Alferes, com as inscrições "LIBERDADE", "CIDADANIA" e "TIRADENTES", além da data comemorativa 1792 - 1992.

Retrato mais realista de Tiradentes
Tiradentes: Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792) foi dentista, tropeiro, militar e ativista político que foi enforcado por causar agitação contra o governo de Portugal, por meio da inconfidência mineira. Atualmente é heroi nacional, graças aos ideiais positivistas da primeira República. Tiradentes foi condenado à forca. Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse. O dia de sua morte, 21 de abril, é o único feriado nacional dedicado a uma pessoa. Pode-se observar que a sua imagem se assemelha a de Jesus Cristo. Provavelmente ele foi retratado dessa forma para que fosse dada uma aparência messiânica.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

1 Dirham (2007) - Emirados Árabes Unidos

Bandeira dos Emirados
Emirados Árabes Unidos: Localizado na Península Arábica (veja localização), no Oriente Médio, o território dos Emirados Árabes Unidos limita-se com a Arábia Saudita (ao sul e oeste), Qatar e Golfo Pérsico (ao norte), Omã (a leste). O país é composto por sete emirados localizados na entrada do golfo Pérsico, são eles: Abu Dhabi, Ajman, Dubai, Fujairah, Ra’s al- Khaimah, Sharjah, Umm al-Quawain. Essa formação foi estabelecida oficialmente no dia 2 de dezembro de 1971, e cada um dos emirados possui total soberania sobre os assuntos internos. Dubai, o emirado mais conhecido atualmente, detém a maior concentração populacional do país. Sua economia, diferentemente dos outros emirados, não se baseia na exploração do petróleo e gás natural, somente 7% da renda local é oriunda desses produtos. O grande responsável pelos recursos financeiros de Dubai é a Zona Franca Jebel Ali, onde está localizado o porto de Dubai, além da grande quantidade de empresas transnacionais que alavancam a economia. Veja o exemplar abaixo:

Reverso (acervo pessoal)
Anverso (acervo pessoal)

Descrição: O exemplar mostra, em seu reverso, as inscrições "Emirados Árabes Unidos" (الإمارات العربية المتحدة)  e "1 Dirham" (١ درهم). O anverso mostra um jarro árabe sobre datas "2007-1428" (٢٠٠٧ ١٤٢٨), que representam o ano de cunhagem nos calendários ocidental e muçulmano.


Jarro árabe 
Jarro: Do árabe Jarrâ. Normalmente, é bojudo e possui um bico para verter o líquido; pode possuir uma asa ou pega. Em sua origem, o jarro se diferenciava da jarra, pois, enquanto o jarro tinha uma alça, a jarra tinha duas. É usado para servir água e outros líquidos. Benvenuto Cellini desenhou e esculpiu jarros que são considerados verdadeiras obras-primas, entre os quais o célebre que representa o combate entre centauros e lápitas. Também há jarros de importância arqueológica, como o jarro de Valdegamas, de Tartesso. Há troféus que possuem a forma de vaso e que são complementados por uma placa na parte inferior, complementando o jarro. Em Portugal, um jarro serve para servir líquidos, enquanto que uma jarra serve para exibir flores. No Oriente médio, os jarros são verdadeiras obras de arte,


Dubai, um dos sete emirados
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